domingo, 1 de novembro de 2009

Nada de novo !

















Aos Cervídeos, Galináceos e Urubutingas que frequentam este espaço, informo que ainda estamos (nós Suínos) na ponta da tabela, após neutralizarmos os inofensívos Marsupiais. Vai dar gosto ganhar esse campeonato.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM.



Chego à casa, esquento um pedaço velho de pão com manteiga e um copo de leite para acompanhar. Pronto, agora só vou dar uma rápida espiada na Internet e cama ! Mas espere!!!! O que vejo? Só pode ser o sono - "São Paulo vacila e empata com Coritiba". Entro em outro Site..."São Paulo se distancia do título".
Nesse exato momento, me ocorre um pensamento ao qual atendo imediatamente. "Bola Filosofal". Em quatro comandos no teclado (sim, isso mesmo!) estou na página do blog e me deparo com um comentário um tanto quanto apaixonado (pra variar) de um grande amigo (apesar de ignorar sumariamente os e-mails que lhe encaminho): Danilo Abdala, que agora atende pela enigmática alcunha de Criket.
Ao que parece, aquelas declarações, de alguns jogadores do São Paulo, com intenção de desestabilizar o Palmeiras, não surtiram efeito algum, ou melhor, surtiram efeito no próprio time. Pois é, como já dizia minha saudosa avó, Dona Palmira, “quem fala demais dá bom dia pra cavalo, meu filho”.
Não estou afirmando que o Palmeiras será campeão (o que já passou da hora ), mas, Danilo Grilo Criket Abdala, releia seu texto e faça as alterações pertinentes.

Até daqui 11 rodadas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carta Aberta ao PVC

PVC, cuidado. Vc é um jornalista quase irrepreensível. Articulado, inteligente, de boa visão...desde que seu time do coração não esteja envolvido. Daí sua paixão grita muito mais alto que sua busca pela razão. E não estou te criticando por ser parcial num assunto que envolva o Palmeiras, afinal, a paixão muitas vezes é incontrolável - estou apenas lamentando os deslizes de um jornalista que admiro e acompanho. O jogo de ontem foi apenas de um time - e não vou levar em consideração OS erros de arbitragem que efetivamente intefiriram no resultado da partida. O Cruzeiro dominou o jogo do começo ao fim (ainda que de forma desorganizada) e o Palmeiras, o grande Palmeiras que com tantas glórias e títulos construi sua história de GRANDE, jogou como um pequeno, covarde, à espera de uma brecha, uma bola parada para poder atacar. São táticas de jogo,  é verdade, e o Palmeiras com esse medíocre plano saiu vencedor. Mas pelo amor do que vc tiver amor, o Palmeiras não mereceu vencer.

sábado, 22 de agosto de 2009

Mátria amada


Se existe uma coisa que aborrece de verdade são aquelas pessoas que tem um prazer quase sexual em falar mal do Brasil. A impressão que da é que, à medida que denigrem a imagem da própria terra natal, esses indivíduos enaltecem a si próprios, como a flor que nasce do estrume.
Mas a indignação maior reside no fato de que, geralmente, esse tipo de “cidadão” não conhece o mínimo da história, costume ou até mesmo geografia do país. Não são capazes de apontar no mapa onde exatamente fica o Pantanal ou o recôncavo baiano, ou ainda se determinado sotaque é da Paraíba ou da Bahia, mas estão sempre prontos a afirmar que não vivemos em um país sério.
Há ainda a freqüente argumentação de que “o brasileiro é picareta”, “malandro” ou coisa do tipo. Mas aí resta uma dúvida: qual brasileiro? O Macapense? O Manauara? O Macuxi? O Paulistano? O Curitibano? Ou o Carioca mesmo? Sim, porque só alguém realmente alheio ao que seja o Brasil para estereotipar a população do país mais miscigenado do globo terrestre.
Mais do que miscigenação pura e simples, o segredo do Brasil é o que o poeta e compositor Jorge Mautner define como Amálgama cultural. O autor de “O deus da chuva e da morte” afirma que esse fenômeno social não é nenhuma novidade por aqui, pois "Quem definiu o Brasil, pela primeira vez, como um amálgama que nos diferencia de todos os outros países foi José Bonifácio, em 1823. Amálgama é um retrato, uma alquimia do Brasil”.
O que há de concreto é o fato de sermos um país de capitalismo derivado e tardio, dependente de sistemas capitalistas centrais como o norte americano. Essa dependência implica na importação de algo mais lesivo à consciência de nação do que produtos industriais e tecnologia: a importação de cultura.
Até onde os tentáculos do império estadunidense podem alcançar, sua língua, culinária, esportes e seriados televisivos, incorporam-se aos costumes locais como algo natural. A essa cultura importada e incorporada pela classe burguesa, atribui-se a formação do pensamento de muitos compatriotas, principalmente do Sudeste brasileiro (paradoxalmente a região mais “desenvolvida” do país), ao vislumbrarem no Brasil uma imagem atrasada e corrompida, idéia tão cara aos olhos de produtores Hollywoodianos.




da Série:
Mãe, fiz Direito, mas quero ser poeta...

Na Rua

A falta de trânsito
A sombra de dúvida
Espelho e corredor

A falta de tempo
A sobra do almoço
Calçada e cobertor

A falta de trampo
O samba de roda
Dança e tambor

Medo e malícia
O peso da preguiça
A falta de amor.





Eu morri há 20 anos atrás.

Se o Maluco beleza ressuscitasse hoje, teria a impressão de que 21 de agosto de 1989 fora realmente o dia em que a terra parou, pois, assim como na data de sua morte, o Sarney (então presidente) continua mandando no Brasil, Edir Macedo (inspiração para a música “Pastor João e a igreja invisível”) continua vendendo salvação e Paulo Coelho (parceiro em tantas obras primas como Gita) continua fazendo sucesso. Talvez este último o surpreendesse pela qualidade (ou falta dela) em seus livros. Aliás, não percam tempo com o filme “Veronika decide morrer” (estréia nesse fim de semana). Não vale um grão de milho estourado.

E VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA!!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Consultem o dicionário...



Quanta torcida contra!!!!

Que atitude mais golpista e aproveitadora.

O Corinthians deve construir seu estádio com dinheiro próprio - Minas, deve tomar conhecimento de sua mediocridade.

Todos os (pseudo)jornalistas que emitiram opiniões nesse sentido ñ podem esquecer que elas não significam nada para a FIFA e muito menos formam qq opinião nesta seara.

Se é que de fato formam em suas supostas profissões, dada à ausência de conteúdo jornalístico.
Cuidado com as palavras que fumaceiam radicalismo, pq, na verdade, estão mareadas de sectarismo.
Abs!!!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Santo de casa não faz milagre !

É com grande prazer que inauguro nesse espaço, expondo minhas impressões (se é que tenho essa capacidade) acerca de um dos mais importantes clássicos do futebol brasileiro: São Paulo e Corinthians.

O jogo deste domingo (15/02/09) tinha tudo para figurar como mais um grande embate entre as duas equipes paulistas... e assim o foi, muito embora o que se registrou no primeiro tempo foi um verdadeiro show de horror, regado a uma confusa arbitragem e com destaque especial para o atacante são paulino André Lima que estava visivelmente abalado pela responsabilidade de tocar na bola em um jogo de tamanha importância (imagina esse sujeito em uma daquelas grandes finais de Paulistão, como foi a de 1991 entre esses mesmos times !)

Diferentemente, atuação que merece destaque no jogo do Morumbi vem do banco de reservas do São Paulo Futebol Clube. O técnico Muricy Ramalho, afora seu indiscutível e não eventual destempero emocional, dignos de um teatro mambembe, mais uma vez demonstra ser um dos mais lúcidos profissionais da área em atividade no país. Com seus reservas, ele estudou o time do corinthians durante todo o primeiro tempo e trocou as peças certas no início do segundo tempo, sendo uma delas (Borges) autor do gol.
Contudo, o recado que gostaria de imprimir nesse post é para a equipe da Marginal sem número. Sim, o timão (volante do navio. Símbolo do clube) de tantas glórias e craques parece ainda, o que é natural, sentir os efeitos da segunda divisão.
Muito embora tenha acabado de voltar à elite do futebol nacional, os dirigentes do clube esbanjaram empolgação, baseados na (bela) campanha da equipe na série B, inclusive contratando um jogador de peso (sem nenhum trocadilhos, juro!).
O fato é que, muito embora seja o segundo colocado na competição, a equipe alvinegra não apresenta um futebol nem próximo do razoável. Não há zaga, meio campo ou ataque...pior, não há técnico...Mano Menezes (ainda uma promessa de técnico) limitou-se a assistir ao desempenho de sua equipe e se contentou em reclamar da arbitragem, realizando uma substituição previsível...Lulinha (não mais uma promessa de atacante). Sobrou para Douglas (mais nova promessa no meio campo), mas o meia, embora perigoso, ainda precisa se recuperar da lesão, o que contribui para a carência na criatividade das jogadas no meio campo. Quem Salvou a tarde do time foi Boquita (Promessa da Promessa) com um passe salvador para o gol de André Santos (outro que já não promete mais nada).
Parece que fizeram promessas em demasia para São Jorge. Só que como diz o populacho "promessa é dívida" e de dívida eles entendem. Talvez o santo se canse e promova ele mesmo um verdadeiro Fenômeno em seu parque...Talvez ! É o que veremos !

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O DESPERTAR DE UMA ILUSÃO



Assistindo ao jogo de ontem, entre SPFC X Ponte Preta, pus-me a analisar a conduta de Muricy Ramalho.

Sua arrogância e teimosia, pode ser que decorram de uma insegurança muito grande ou, quem sabe, pelo medo de se descobrir, um completo incompetente.

Pode levar algum tempo, talvez, um tempo que nunca chegará.

E não é exclusividade do Muricy, viver sob um paradigma, mas agir sob outro; acreditar piamente que você é, quando na realidade, não o é.

A constatação pode vir com uma rasteira da vida, um tapa na cara de alguém ou, naturalmente com o amadurecimento.

Porém, a constatação pode não vir e, infelizmente, mesmo com uma rasteira da vida, um tapa na cara de alguém ou através de um amadurecimento que jamais se materializou.

E quando ela vem, chega repleta de dor, negação e arrependimento.

Então, será que pelo medo de sentimentos tão funestos, nós nos colocamos sempre a correr de um despertar?

Mas, será que a fuga não nos afunda ainda mais, para quando o possível ou inevitável encontro datar?

Não posso julgar o Muricy – sou tão humano quanto ele.

No entanto, nessa minha e também nossa introspecção, posso desejar que tenhamos humildade e força para destruirmos toda ilusão que nos leva a dores tão agudas, quando despertadas do pesadelo de uma vida de mentiras.